Aprendendo com Daniel


Estes dias estava lendo o livro de Daniel, e Deus me levou a algumas reflexões.

Daniel era um jovem judeu, criado da melhor forma por seus pais, educado e bem tratado. Um belo dia, Jerusalém é invadida e ele se vê levado cativo para um país que ele não conhecia, longe de sua família e amigos, uma situação totalmente nova e inesperada. Lá, ele tem a oportunidade de construir uma vida nova, uma vida nos moldes da Babilônia. Surpreendentemente, ele não foi transformado em escravo. Por ser sábio, de boa aparência, o rei queria ele por perto. E ele foi viver no palácio, com todas as regalias reais à sua disposição. Parece uma história muito legal, apesar de todas as circunstâncias, as coisas estavam boas para ele. Era só dançar conforme a música e tudo ficaria bem. Só que tem um porém! Daniel não quis se conformar, ou tomar a forma desta nova vida. Apesar de estar ali, ele sabia quem ele era e o Deus que ele servia. Ele sabia que aquele não era o seu lugar, e optou por se manter fiel a Deus. Seria muito fácil se contaminar. Seria até justificável. Ele poderia até mesmo por a culpa em Deus, afinal, foi Ele quem permitiu que Daniel fosse pro cativeiro. Mas ele não era desse tipo de jovem. Do tipo que se conforma. Ele era do tipo que transforma as situações. Do tipo que enxerga além, que segue Deus de perto. Por tudo isso, Deus o honrou. Porque ele escolheu não se conformar. Porque ele escolheu desafiar e transformar.

Welcome to the real world

Existem perguntas que ficam martelando na nossa cabeça e não se calam, ? Pois então, hoje, a minha pergunta é por que a realidade tem que ser tão cruel? Não digo nem ruim, mas fria, dura. Muitas vezes criamos um mundo na nossa cabeça, um mundo que só existe para nós, e acreditamos em tudo isso com tanta vontade, que pensamos poder fazer com que seja real. No nosso mundo, as pessoas agem como gostaríamos que elas agissem, as coisas que desejamos acontecem, e até toca uma trilha sonora de fundo, nas partes mais emocionantes. Mas no fim, tudo acontece de uma outra forma. Nem melhor, nem pior, apenas diferente. Real. E o choque com a realidade impacta a nossa vida e nos deixa zonzos, meio sem saber o que fazer, como se um carro tivesse nos atingido. É claro que depois, tudo volta ao normal. Mesmo tendo sido abalados, voltamos a fantasiar e a criar outras histórias, que continuarão só existindo dentro de nós. E é a vida que se segue. Exatamente do jeito que ela deveria ser.

Começando bem

Depois de toda esta correria de final de ano uma coisa muito importante ficará marcada pra sempre em mim. Vi que família é família. E que é muito bom quando conseguimos superar as diferenças e os atritos e simplesmente amar!
Este ano, vi, acho que pela primeira vez em 25 anos, a minha família toda reunida. Era gente que não acabava mais. Tios que eu não vi há algum tempo, primos que quando vi eram pequeninos e agora estão maiores que eu. Foi uma noite muito especial. Sobretudo porque pudemos, juntos, agradecer a Deus pela dádiva da vida. Pela dádiva de não estarmos sozinhos e largados no mundo. Por pertencer a alguém. Isso dá segurança. Mesmo que sejamos muito diferentes, mesmo que às vezes pensemos que nunca haveria nada de incomum, este laço é mais forte. E é criação de Deus.
Meu Ano Novo foi diferente de todos os outros...e inesquecível!